Saturday, September 24, 2016

Uma poesia de Monje Weongam




"El brazo corto"

 Monje Weongam

Son muy largos los brazos de la gente mundana.
Se extienden sin cesar a oriente y occidente.
Pero son muy cortos los brazos del ermitaño.
Nunca, ni una vez pueden extenderse hasta otros.
La gente mundana no desea comprender
a los amigos de los monjes de brazos cortos.
Aún más, si recién nos llegamos a conocer
¿quién protege al pobre y necesitado del monte?
Mis brazos, por ser muy cortos, no llegan hasta otros.
Los brazos de otros que me llegan no son de amigos.
Ah, ¿cómo puedo alargar mis brazos más y más
para tener amigos en los cuatro mares?

O BRAÇO CURTO

São muito largos os braços da gente mundana.
Se estendem sem cessar ao oriente e ocidente.
Porém, são muito curtos os braços do ermitão.
Nunca, nenhuma vez, podem estender-se até os outros.
A gente mundana não deseja compreender
Aos amigos dos monges de braços curtos.
Ainda mais se recentemente somos conhecidos
Quem protege ao pobre necessitado do monte?
Meus braços, por serem curtos, não chegam até os outros.
Os braços dos outros que me chegam não são de amigos.
Ah! Como posso alargar meus braços, mais e mais,
Para ter amigos nos quatro mares?

Fonte: Original do coreano Monje Weongam en Weongamrok (1920) traduzido para o espanhol por de Antonio Cabezas García.

Ilustração: associacaoaraponguensedekarate.blogspot.com

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