Tuesday, April 07, 2015

Uma poesia de Pedro Miguel Obligado

Mis errores                                                           

 Pedro Miguel Obligado

No fue sino un error esperar tanto
Las cosas que, quizá, no han existido
Y esforzarme por ser lo que no he sido,
Como aquel que sin voz, estudia canto.
No fue sino un error, lo mismo,
Cuanto luché por comprender,
Cuanto he querido;
Y olvidar como el árbol florecido,
La otoñal enseñanza del quebranto.
El amor resultó un malentendido;
Y así, hasta fue un error el desencanto,
Pues perdí lo que nunca he conseguido.
Hoy, ante todo lo soñado y lo sufrido,
Sé que aunque en mi experiencia, no adelanto,
Gracias a mis errores he vivido.

Meus erros

Não foi um erro esperar tanto
As coisas que, talvez, não tenham existido
E esforçar-me por ser o que não tenho sido,
Como aquele que sem voz, estuda canto.
Não foi senão um erro, o mesmo,
Quanto lutei por compreender,
Quanto te queria;
E esquecer como a árvore florescida
O outonal ensinamento de um encanto.   
O amor resultou num mal-entendido;
E assim, foi um erro o desencanto,
Pois, perdi o que nunca havia conseguido.
Hoje, diante de todo o sonhado e o sofrido,
Sei que com toda minha experiência, não avanço,
Graças aos meus erros eu vivi.


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